Moçambique: A mulher tem o direito de votar e o poder é dos homens

Moçambique: A mulher tem o direito de votar e o poder é dos homens


Date: September 18, 2014
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Maputo, 2 May: Arrancou esta segunda-feira em Maputo, a II ª Cimeira do Protocolo da SADC sobre o género e desenvolvimento, sob o lema 50/50 até 2015.

A cimeira conta com a participação de diversas organizaçÁµes cÁ­vicas tais como; a GenderLinks, MASC, Fórum mulher, ONU mulheres, etc.

Alice Banze, diretora executiva da GenderLinks para os paÁ­ses Lusófonos, sem avançar as causas, advertiu na ocasião que não serÁ¡ possÁ­vel alcançar todos os objectivos traçados para 2015, tendo destacado, no entanto, os esforços em curso no PaÁ­s, na partilha e disseminação das boas prÁ¡ticas sobre género e desenvolvimento.

A Ministra da Mulher e Acção Social, Iolanda Cintura, defendeu por sua vez que a mulher vem mostrando ser um agente activo na transformação da sociedade moçambicana, através do seu envolvimento nos órgãos decisórios.

Cintura apontou a integração do género em todos os fóruns decisórios e na polÁ­tica doméstica, a apropriação da informação, comunicação e media, como factores que tem contribuÁ­do para alavancar a intervenção cada vez proactiva da mulher, no processo do desenvolvimento humano e social, rumo Á  igualdade do género em Moçambique.

Como contribuição destas pequenas realizaçÁµes, tendo porém, em o conta o longo caminho emancipatório ainda a percorrer, Moçambique jÁ¡ ocupa o 14Ëš lugar a nÁ­vel mundial e 3Ëš a nÁ­vel da região da SADC, no que tange Á  representação da mulher, nos órgãos decisores, o que mostra claramente a quantas estamos a caminhar, rumo ao progresso social e humano.

Segundo a segunda vice-Presidente do Forum Mulher, Rafa Machava, a mulher enfrenta como constrangimentos na sua caminhada para a igualdade do género, nomeadamente a falta de registo de seus feitos, sendo por isso, a Cimeira, um momento-chave da partilha seguida de réplica das liçÁµes apreendidas.

Por sua vez, Urcilia Massingue, participante na cimeira, é importante que a mulher participe em actividades como esta para ajudar a potencializar a sua voz na sociedade e perante os homens.

O estilista Luiche, que com a sua arte, abrilhantou a cimeira, defende que ainda é possÁ­vel Moçambique; “alcançar as metas traçadas para 2015, em matéria do género e desenvolvimento. Nos tempos modernos a figura do homem mandão e acima da mulher jÁ¡ esta a cair em desuso e quem não se adequa aos novos tempos deixa de ter o toque de humanismo que esta a se agigantar em torno da mulher”.

 


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