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Maputo, 2 May: Arrancou esta segunda-feira em Maputo, a II ª Cimeira do Protocolo da SADC sobre o género e desenvolvimento, sob o lema 50/50 até 2015.
A cimeira conta com a participação de diversas organizaçÁµes cÁvicas tais como; a GenderLinks, MASC, Fórum mulher, ONU mulheres, etc.
Alice Banze, diretora executiva da GenderLinks para os paÁses Lusófonos, sem avançar as causas, advertiu na ocasião que não serÁ¡ possÁvel alcançar todos os objectivos traçados para 2015, tendo destacado, no entanto, os esforços em curso no PaÁs, na partilha e disseminação das boas prÁ¡ticas sobre género e desenvolvimento.
A Ministra da Mulher e Acção Social, Iolanda Cintura, defendeu por sua vez que a mulher vem mostrando ser um agente activo na transformação da sociedade moçambicana, através do seu envolvimento nos órgãos decisórios.
Cintura apontou a integração do género em todos os fóruns decisórios e na polÁtica doméstica, a apropriação da informação, comunicação e media, como factores que tem contribuÁdo para alavancar a intervenção cada vez proactiva da mulher, no processo do desenvolvimento humano e social, rumo Á igualdade do género em Moçambique.
Como contribuição destas pequenas realizaçÁµes, tendo porém, em o conta o longo caminho emancipatório ainda a percorrer, Moçambique jÁ¡ ocupa o 14Ëš lugar a nÁvel mundial e 3Ëš a nÁvel da região da SADC, no que tange Á representação da mulher, nos órgãos decisores, o que mostra claramente a quantas estamos a caminhar, rumo ao progresso social e humano.
Segundo a segunda vice-Presidente do Forum Mulher, Rafa Machava, a mulher enfrenta como constrangimentos na sua caminhada para a igualdade do género, nomeadamente a falta de registo de seus feitos, sendo por isso, a Cimeira, um momento-chave da partilha seguida de réplica das liçÁµes apreendidas.
Por sua vez, Urcilia Massingue, participante na cimeira, é importante que a mulher participe em actividades como esta para ajudar a potencializar a sua voz na sociedade e perante os homens.
O estilista Luiche, que com a sua arte, abrilhantou a cimeira, defende que ainda é possÁvel Moçambique; “alcançar as metas traçadas para 2015, em matéria do género e desenvolvimento. Nos tempos modernos a figura do homem mandão e acima da mulher jÁ¡ esta a cair em desuso e quem não se adequa aos novos tempos deixa de ter o toque de humanismo que esta a se agigantar em torno da mulher”.
Comment on Moçambique: A mulher tem o direito de votar e o poder é dos homens