Southern Africa:Gender Links acolhe em Johanesburg a cimeira regional sobre o género

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Date: September 18, 2014
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Johannesburg, 27 May: Diversas personalidades de treze paÁ­ses, nomeadamente Botswana, Lesotho,Malawi, Mocambique, Swazilandia, Zâmbia, República democrÁ¡tica do Congo, MadagÁ¡scar, MaurÁ­cias, NamÁ­bia, Tanzania, Zimbabwe, e África do Sul reuniram-se esta segunda-feira na cimeira regional sobre o género da SADC em Johanesburg, com o lema 50/50 que prevê igualidade nas oportunidades e equidade de género com uma agenda forte pós 2015.

Na ocasião, os paÁ­ses concorrem para diversas premiaçÁµes nas categorias do direito das mulheres, mudanças climÁ¡ticas, governação local, mulheres na comunicação social, objectivos do 50/50, e no empreendedorismo.

Segundo Muna Ndulo, membro da Genderlinks, a ocasião serve para demosntrar a necesseidade que existe na luta pela igualdade de direitos e o salvaguardar de oportunidades na sociedade.

Para Ndulo, devem ser criados mecanismos para que nada estrangue os objectivos estabelecidos até o ano de 2015, mas para tal, cada um deve ser activista na consciencialização da sociedade de forma que todos contribuam na implementação e efectivação dos métodos para alcansar a meta.

Na mesma linha de pensamento sobre a igualdade de género, Emma Kaliya, da coordenação da rede sobre o género, afirma existirem diversas dificuldades enfrentadas pela mulher, razão que para ela deve servir como um incentivo para que efectivamente todos estejam acutelados e atentos na luta contra a disparidade entre os géneros.

Segundo Susan Swart, dissertando sobre histórias pessoais sobre a mulher no negócio, cada um é capaz de escrever a sua prorpia história, mas para que isso acontece é necessario livrar-se dalgumas fragilidades e ultrapassar os seus medos e encarrar a realidade como ele é. Ademais, o segredo do sucesso, para ela, reside no modo como as pessoas moldam o seu caminho e enfrentam o destino, ultrapassando as diferenças sociais e do género.

Para Mkosa, é importante que as pessoas façam algo por elas mesmas, e não esperar que os outros lhe ajudem a traçar os seus passos. Todavia, não são as pessoas que fazem os nossos destinos, mas cada um é arquiteto dos seus próprios sonhos.

Para Mfanozelwe Shozi, membro da comissão da igualidade de género, hÁ¡ uma necessidade de se preservarem os direitos da mulher, sob risco de exclusão social. Ademais, a cimeira serve como um ponto de encontro para debate sobre os direitos da mulher, e na luta contra a violência contra a mulher.

“Devemos consciencializar-nos de forma a lutar contra as diversas disparidades no seio da sociedade, que muita das vezes efectivam-se pela violência. É critico quando nós não realizamos os nossos objectivos e metas. Neste sentido, devemos reduzir a violência sexual, económica, verbal e psicológica contra a mulher.” Afirmou

Para Gilda Monjane, da loja de energia, concorrente nas mudanças climÁ¡ticas, afirma que a cimeira é uma mais valia na promoção dos direitos da mulher e na consciencialização da sociedade na forma de tratamento um do outro. Neste sentido, Monjane afirma que ainda existem diversas dificuldades enfrentadas na Á¡rea de energia devido diversos factores, desde o abate de Á¡rvores que reduz o dióxido de carbono e na implementação dos métodos para efectivar os seus trabalhos, razão que deve servir como ponto de partida para novos desafios.

Para Kubi Rama, a representatividade das mulheres nos parlamentos demonstra o avanço na implementação dos métodos de forma que efectivamente as mulheres participem na polÁ­tica e tomada de decisão, assim como nas actividades dos governos locais, de forma a incutir na mente de todos os cidadãos, particularmente as mulheres sobre a defesa de seus direitos e na implementação de leis que regulem e defendam sobre as dificuldades enfrentadas pela mulher no panorama social.

Segundo a Ministra do género de MaurÁ­cia, Mireille Marttin, é dever de todos fazer com que não haja disparidades nem esteriótipos perante os géneros, mas para tal é importante que a ingorância e o desinterresse perante a causa não percam força em detrimento de certos obstÁ¡culos que possam enfrentar durante o processo de implementação de seus métodos. Ademais, Marttin afirma que se toda religião defender a paz, então a violência doméstica precisa ser uma das Á¡reas que merece maior foco.


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