Southern Africa:Moçambicanos sentem-se confiantes na victória dos concursos da Cimeira

Southern Africa:Moçambicanos sentem-se confiantes na victória dos concursos da Cimeira


Date: September 4, 2014
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Johannesburg, 29 May: Mais de vinte moçambicanos participam na cimeira regional da SADC realizada em Johanesburg desde dia vinte e cinco, sob o lema 50/50 e uma agenda forte pós 2015.

O encontro, visa proporcionar um momento de reflexão sobre as diversas prÁ¡ticas implementadas pelos paÁ­ses africanos na luta pela equidade do género e valorização da mulher na sociedade. Todavia, a cimeira pretende ainda discutir sobre as diversas legislaçÁµes e a inclusão da mulher em diversas esferas sociais.

Os participantes de Mocambique concorrem para diversas premiaçÁµes nas categorias do direito das mulheres, mudanças climÁ¡ticas, governação local, mulheres na comunicação social, objectivos do 50/50, e no empreendedorismo.

Apesar de não ser possivel alcansar os objectivos até o ano previsto, de 2015 em matérias de igualdade de géneros, representantes dos paÁ­ses acreditam numa África e num mundo melhor em que não exista a disparidade e os esteriótipos contra a mulher.

Segundo Saquina Mucavel, membro da Associacao da Mulher Género e Desenvolvimento-MUGEDE, concorrente na categoria dos direitos da mulher, olhando para a qualidade critica dos júris e intervenientes, acredita na victória e na valorizacao de seu trabalho.

Para Mucavel, o concurso significa uma troca de experiências entre as diversas culturas e a demosntração das actividades feitas em Mocambique.

“O concurso significa uma troca de experiências e aprendizagens que estamos a ter com os diferentes povos ou culturas e não simplesmente um prémio. Além disso, a cimeira é também importante para a luta pela igualdade do género de forma que haja partilha de oportunidades, esforços nas vida social. Por outra via, através da equidade do género poderemos criar condiçÁµes para que se ultrapasse com a problemÁ¡tica da rivalidade entre os géneros”Afirmou
Segundo Gilda Monjane, representante das Lojas de Energia, a participação não devia significar um festival e não um concurso, tendo em conta o facto de troca de experiências.

Acrescentando, Monjane acredita que o maior prémio é a partilha de ideias e criação de novas parcerias.

“A minha preocupação é partilhar com todos os conhecimentos e experiências do meu trabalho, e não necessariamente o prémio que possa vir da minha apresentação”, Realcou

Monjane faz crÁ­tica a forma como as apresentaçÁµes são procedidas, devido ao tempo que cada um é dado, de dez miniutos, sem ter em conta o nÁ­vel de conteúdos que cada um porta na sua apresentação. Ademais, Monjane critica o facto o facto de ter sido requisitado um slide de trinta pÁ¡ginas, mas sem tempo suficiente para que cada um defendesse sobre o seu trabalho.

Olhando Á¡ problematica da igualdade do género, Yolanda MussÁ¡, apresentadora do programa “Mulher” na TVM, acredita que a necessidade de pautar-se pela igualdade do género significa uma luta pela valoriozação de todos e inclusão da mulher nas tomadas de decisão.

“A igualdade do género é importante porque regula as formas de convivência entre os individuos na sociedade de forma a lutar contra os esteriótipos perpetuados contra a mulher”Afirmou Na mesa linha de pensamento, Carla Manjate acredita que as diferêncas entre os generos é um problema fÁ¡cil de ultrapassar quando são criados mecanismos necessÁ¡rios para a sua efectivação. Porém, Manjate acredita que com a disparidade notÁ¡vel na sociedade em matérias sobre o género pÁµe-se em causa a estabilidade de um povo e alienação dalguns no processo de inserção social e nas tomadas de decisão.

“A importância do género reside no facto de partilha de oportunidades, de forma a potênciar a todos para que não fiquem alienados Á¡ nÁ­vel do acesso a créditos formais. Ademais, com a igualdade do género criam-se oportunidades para limar com as barreiras que atrazam a participação da mulher nos assuntos sociais”Afirmou Os resultados dos prémios serão anunciados na quarta-feira, tendo em conta que ainda existem participantes, de Mocambique e outros paÁ­ses que ainda não apresentaram as suas matérias nas Á¡reas em que estão inseridas. Contudo, as expectativas por parte dos moçambicanos é maior e espera-se um número considerÁ¡vel de prémiaçÁµes.

Sérgio dos Céus Nelson is a student at Eduardo Mondlane University in Mozambique. This article is part of the GL News Service special coverage of the SADC Gender Protocol Summit currently underway at Kopanong Hotel and Conference Centre in Johanesburg, South Africa, offering fresh views on everday news.

 


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