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Maputo, 27 de novembro: Ao comemorarmos Dezasseis Dias de Activismo, é importante considerar todas as formas de violência que as mulheres e as raparigas estão sujeitas e como essas formas tem fundamentalmente efeito no seu acesso Á educação, ao emprego e Á economia. Este desempoderamento perpectua a desigualdade de género e torna as mulheres mais vulnerÁ¡veis a outras formas de violência baseada no género. De acordo com o Barómetro do Protocolo de Género da SADC de 2014, a violência de género e o assédio sexual nas escolas e nos locais de trabalho continua a ser um grande problema em toda a região.
O repórter José Tembe investiga o problema em Moçambique. Segundo os entrevistados na reportagem, o assédio sexual é uma questão de grande preocupação nas escolas moçambicanas, contribuindo para o fraco desempenho das raparigas na escola, desistências, gravidez precoce, e um aumento da infecção pelo HIV no paÁs. Pode-se também dizer com essa história que alimentar este flagelo – como acontece no mundo- estÁ¡ uma cultura de silêncio e Á acusação da vÁtima, uma vez que as pessoas tem a crença equivocada de que as raparigas usam mini-saias “provocam” o assédio sexual. Tanto as autoridades como as pessoas que trabalham no sector da educação concordam que ainda hÁ¡ muito por fazer para se acabar com esta forma de violência de género e assegurar que as mulheres estejam seguras e livres de assédio nas escolas e locais de trabalho.
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Este podcast é parte do Serviço de Noticias da Serie Especial da Gender Links alusivo aos Dezasseis Dias de Activismo. Trazendo-lhe novas ideias sobre notÁcias do dia-a-dia.
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