Mozambique: Igualdade de género em Moçambique Ainda é Possivel

Maputo, 15 June: Nilza Chipe representante das organizaçÁµes não-gov- ernamentais MULHEIA, NUMETRIC e FORUM MULHER, acreditam que a III cimeira nacional a decorrer no Hotel VIP, cidade de Maputo, com o tema igualdade de género, vai ajudar a SADC a alcan- çar os seus objectivos do milénio em particular o de boas prÁ¡ticas ou campanha igualdade de género 50/50. Para a Dra. Nilza Chipe, a concretização deste objec- tivo não só depende das discussÁµes levadas a cabo pelas organizaçÁµes não- governamentais (ONG), como também do Gov- erno na implementação das suas polÁ­ticas governa- mentais. Se os paÁ­ses op- tarem por uma governação inclusiva, facilitariam o alcance do objectivo.
Consagrado pelo protocolo da Comunidade de Desen- volvimento da África Aus- tral (SADC), como um dos objectivos do milénio, esta igualdade poderÁ¡ a não ser concretizada ainda neste ano como estava previsto. Para atingir esta menta, o
PaÁ­s tem vÁ¡rios desafios pela frente: respeitar e ad- vogar os direitos da mul- her através da realização de algumas acçÁµes como palestras, cimeiras, con- gressos e campanhas de sensibilização da sociedade face aos paradigmas, vi-
tem a ver com o facto de Moçam- bique ainda permanecer no quin- to lutar no percurso da luta pela igualdade, o que impere esforços para alcançar-se o primeiro lugar, e por via disso por em causa todas as actividades com vista a ultrapas- sar os estereótipos criados contra a mulher que jÁ¡ provou ser capaz de ajudar nos processos de governação loca, tomadas de decisão, assim como na elaboração de estratégias que ajudem o paÁ­s a desenvolver. Falando do sentido luta pelos di- reitos humanos, o Embaixador
olência e abuso da mulher, casamentos prematuros que contribuem para a de- sistência das raparigas em irem atrÁ¡s dos seus sonhos. Pedro Mazivila e Nilza Chipe realçaram também que Moçambique estÁ¡ num bom caminho, no
dos Estados Unidos em Moçam- bique, Douglas M. Griffiths disse reconhecer africana em matérias ligadas ao género, facto que funda- menta ao lembrar na sua chegada em África, quando no primeiro dia deparou-se com mulheres trajadas de camisetas que faziam reflectir em torno de mudanças de atitudes com vista a colmatar os males que ainda perduram no seio das nos- sas sociedades. Ademais, Griffiths adverte na necessidade de criação de uma mentalidade capaz de per- ceber que quando rompemos com
que deu-se em Maputo onde uma rapariga após ser violada decidiu tirar a sua própria vida. Contudo, mesmo com as diversas dificul- dades que ainda permanecem, Chipe acredita que o paÁ­s estÁ¡ num caminho certo para concretizar os seus objectivos, pois para esta, cada pensamento deve-se fundamentar em uma meta, ou seja, a luta pela igualdade do género constitui uma
necessidade primordial para o re- speito das liberdades individuais. Um facto que se pode frisar, é a luta pela igualdade do género re- quer um conjunto de esforços, começando da governação, no sentido de elaboração de polÁ­ticas e legislação que ajude no acelera- mento desta causa justa para a cri- açã de uma sociedade inclusiva que respeite os direitos individuais.

Este artigo e parte da cobertura especial do Serviço de Noticias e ComentÁ¡rios da Gender Links durante a Cimeira do Protocolo da SADC sobre Género e Desenvolvimento em decurso em todos os PaÁ­ses da Região da SADC, providenciando noticias de actualidade todos os dia.