Moçambique: Mulher ganha espaço na comunicação social

Moçambique: Mulher ganha espaço na comunicação social


Date: November 4, 2014
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Maputo, 30 de Outubro: Mulheres profissionais da comunicação social afirmam haver avanços no reconhecimento das capacidades femininas nesta Á¡rea em Moçambique, passo significativo para o equilÁ­brio do género.

O facto foi evidenciado esta semana, em Maputo, num encontro organizado pela “Gender linksÀ, organização não-governamental da Africa Austral que se dedica a assuntos do género.

No encontro participaram diversos profissionais da comunicação social, incluindo mulheres da Á¡rea convidadas para testemunhar e partilhar suas experiencias, principalmente no que tange a cobertura do processo eleitoral no paÁ­s.

A jornalista EmÁ­lia Moiane, da Televisão de Moçambique (TVM), reconheceu os avanços, referindo que na campanha eleitoral que antecedeu a votação de 15 de Outubro as mulheres deixaram boas marcas que devem ser seguidas pelas mais jovens.

Para além da própria Moiane, que cobriu a campanha de um dos candidatos a Presidência da Republica, durante 45 dias, vÁ¡rias outras profissionais destacaram À“ se nesta actividade, caso da Célia Mahanjane, da RÁ¡dio Moçambique (RM), Joana Macie, do jornal “NoticiasÀ, Aida Matsinhe, do semanÁ¡rio “Magazine IndependenteÀ, entre outras.

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O grupo faz parte de um total de 1795 jornalistas nacionais que fizeram a cobertura da campanha eleitoral e as eleiçÁµes presidenciais, legislativas e provinciais de 15 de Outubro em Moçambique.

“Na cobertura da última campanha eleitoral houve participação de um número encorajador de mulheresÀ, afirmou Moiane.

Por sua vez, Célia Mahanjane, da RM, recomendou aos chefes das redacçÁµes a oferecer mais oportunidades `as mulheres para que elas possam mostrar as suas capacidades.

“As mulheres precisam de oportunidades porque é por esta via que conseguimos mostrar as nossas capacidades, tal como aconteceu na cobertura eleitoralÀ, sublinhou Mahanjane.

Na mesma ocasião, Joana Macie, do “NotÁ­cias, apelou as futuras jornalistas a saber conciliar a vida social e profissional, um dos problemas que dificulta a integração da mulher na comunicação social.

Macie acrescentou que a humildade e o apoio familiar são fundamentais para o sucesso das mulheres no jornalismo.

Aida Matsinhe, do Magazine Independente, disse, por sua vez, que a integração da mulher na comunicação social resulta do esforço que esta camada tem empreendido para fazer valer as suas capacidades profissionais.

Normal 0 false false false EN-US X-NONE X-NONE Estas eleiçÁµes, de acordo com a Comissão Nacional de EleiçÁµes (CNE), foram ganhas pelo candidato da Frelimo, Filipe Jacinto Nyusi, com 57,3 por cento de votos, contra 36 de Afonso Dhlakama da Renamo e 6,36 por cento de Daviz Simango do Movimento DemocrÁ¡tico de Moçambique (MDM).

Os resultados gerais das eleiçÁµes de 15 de Outubro anunciados pela CNE esta quinta-feira conferem a Frelimo 144 dos 250 assentos do parlamento Moçambicano. Oitenta e nove assentos vão para a Renamo e 17 para o MDM.

Estes resultados carecem da validação do Conselho Constitucional dentro dos próximos 45 dias.

 

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Arcénia Nhacuahe é uma jornalista da Agência de Informação de Moçambique (AIM) em Maputo. Esta história faz parte do Serviço de NotÁ­cias da Gender Links, oferecendo novos pontos de vista sobre o dia-a-dia da actualidade informativa.

 


 


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